Barcelona, cidade de sonhos e aventuras, paixões e desventuras, teve o privilégio de ser visitada pelos alunos do nosso Agrupamento de Escolas de Gouveia, nomeadamente dos alunos do Secundário, que já há muito ansiavam por esta visita de “estudo”, mais visita de turismo do que isso, pois sempre prevaleceu a diversão e a descoberta de novas sensações.
Para começar, a descoberta da sensação de frio, pelo justificado atraso do autocarro, que nos aguçou ainda mais o embarque nesta viagem, que depois de 12 horas sem dormir e de muito dar à língua, finalmente, terminou. Não sei dizer bem se foi do pesado sono ou da claridade, toda a penumbra do novo clarear nos pareceu mais única ao vislumbrar o porto de Barcelona e também…o cemitério da cidade, que por mais estranho que possa parecer, assemelhar-se-ia mais a um belo jardim.
Seguiram-se Las Ramblas, como o seu maravilhoso mercado, tão colorido como nunca outro o fora, todas as gomas e chocolates, presuntos também (que não me deixaram levar na mala) e aroma frutado, lojas de “recuerdos” e belos monumentos.
Já no albergue, isso sim, terá algo que contar…entre a confusão das chaves e documentos de identificação até ao nos apercebermos de que os quartos se iam transformar em camaratas, entre reclamações e ansiedade por descanso, até ao chegar às ditas.
E o ponto alto da visita, a visita ao Parque Guell e à Sagrada Família, onde nos maravilhámos com a sua arquitectura repleta de originalidade e simbologia. Por fim, o encontro com “La Morenita” e uma desventura com uns dados dois cêntimos, quem percebe, percebe.
Já no terceiro dia (Infelizmente), a passagem por Zaragoça e visita à última catedral, de muito requinte e beleza, sem dúvida, também.
Seguiram-se mais umas doze horas de regresso com comida e música à mistura e ainda, e que sorte!, fotografias aos Pirinéus, com neve está claro, tão claro quanto o branco.
Noite, dia, tardes e diversão, visita a belos monumentos como o Museu de Arte Contemporânea de Barcelona, recuerdos e IMENSAS fotografias, memórias espanholas e conhecimentos adquiridos, Barcelona ficou assinalada no nosso mapa, mas como o tempo foi escasso, ficou desta viagem, acima de tudo, a vontade de regressar.
Felícia Bordalo
* “Nos vamos a Barchelona”
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